A psicanalista Ana Tomazelli, presidente do IPEFEM, participou de uma reportagem da Vida Simples sobre um fenômeno comum, mas pouco discutido: a vergonha retroativa — quando memórias constrangedoras do passado surgem repentinamente, trazendo de volta emoções intensas como se o momento estivesse acontecendo novamente.
“Com a maturidade, passamos a enxergar o passado com mais consciência crítica, e nem sempre com gentileza. [...] A criança vai entendendo que sentir é perigoso, e que expressar sentimentos a torna vulnerável — ou, pior, indesejável”, explica Ana.
“Quando sentimos vergonha no presente por algo do passado, é a memória emocional que faz esse resgate de sensações físicas como calor no rosto, coração acelerado ou até um desejo quase infantil de desaparecer”, complementa.
Na entrevista, Ana destaca que a autocompaixão e a reflexão saudável são fundamentais para transformar essas memórias em aprendizado, evitando que se tornem prisões emocionais.
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